Um olhar, enfim, deságua ao sentir complexado
e abraçado ao trom da mágoa ao exílio de um carinho,
um caminho em dor, em frágua, a extirpar todo agonia,
ironia em cada bágua esparzida em ilusão.

São imagens, são sinais que atordoam minha lembrança,
aliança que desfaz a beleza que foi minha
descaminha os vendavais a ferir triste saudade
da amizade já não mais fraternal e mui alegre.

Desagregue, ó Deus, o tempo em fatias sensitivas,
alusivas ao atempo a brilhar estonteante
num instante em contratempo ao sistema que maltrata.

Pela mata, foge e mente o cantor da despedida,
que em perdida mão dolente, os furores não alcançam
e descansam finalmente as densas penas do amor.